Enquanto o mundo assistia ao glamuroso casamento real, eu me preparava para desbravar um outro totalmente diferente, obscuro e assustador... Isso parece o início daqueles livros de terror, cheio de tramas complicadas e histórias interligadas, as quais encerram, invariavelmente, quando o bandido/assassino finalmente é capturado/morto. Mas isso é só porque eu gosto de um bom drama. Na história de hoje, só tem a parte da obscuridade e um pouquinho de medo, só pra ficar mais emocionante. =)
Ana e alguns dos seus amigos espanhóis (Albert, Josep e Vitor) me chamaram em cima da hora para fazer um tour por dentro de uma caverna em Budapeste. Eu sabia que a cidade era famosa por suas águas termais (não, ainda não consegui ir em nenhuma...), mas não tinha ideia de que essas mesmas águas formavam enormes cavernas subterrâneas que mais parecem um labirinto! Quando Ana mencionou o programa, nem pensei duas vezes.
Fomos ao Parque Nacional Duna-Ipoly, que fica no terceiro distrito de Buda. Chegando lá, recebemos capacetes com lanternas e macacões (o meu, logicamente, ficou mais curto que o dos outros...), breves explicações sobre como seria a nossa rota de exploração, cuidados de segurança e assinamos um termo de responsabilidade pelos riscos que estávamos assumindo.
Tínhamos uma guia, a Titi, que foi mostrando como as cavernas se formaram e as muitas particularidades de cada uma das cavidades por onde entrávamos. As passagens eram bem estreitas, através das quais tínhamos que nos arrastar ou engatinhar para passar, além de termos que observar muito bem onde pisávamos. Por vezes, cheguei a duvidar se conseguiríamos.
Houve um momento em que desligamos as lanternas e ficamos sem falar nada... escuridão e silêncio totais! Cheguei a pensar se essa seria a sensação de estar no meio do Nada, do vazio... Incrível!
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| Foi por buracos como esse que nós passamos... |
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| Buraco abaixo! |
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| Albert |
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| Ana |
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| Josep |
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| Vitor |
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| Nossa guia, Titi. |
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| Esse é um grupo que estava conosco com gente da França, Portugal e Itália |
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| Não tinha como a lente não ficar bem suja: muita poeira no ar! |
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| Fila indiana para poder passar |
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| Descer foi "tranquilo" perto do que tivemos que enfrentar depois na escalada de volta |
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| Cavidade bem estreita |
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| Titi mostrando uma carinha feliz nas pedras ("Wilson" das cavernas). |
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| Grupo dos espanhóis! |
Algumas das formações rochosas interessantes:
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| Nosso grupo - todo o mundo muito sujo! |
No final, tínhamos descido a 30 metros de profundidade, e 3 horas se passaram. Apesar da dor nos braços e nas pernas nos dias que se seguiram, a experiência valeu muito a pena!
Muuuuito legais as fotos....mas ja me deu falta de ar!!! nao sei nao...muito sinistro essas coisas!
ResponderExcluirMas e isso ai...aproveita! To na espera pelas fotos nas aguas termais! Bjos!
Aaaah, irmã! Isso que a gente nem viu os morcegos que habitam essa caverna! Pelo visto, nesse dia eles estavam em greve! :P
ResponderExcluirAaaaaaaaaaaaaaaaaaaamei!!!!!!! :)
ResponderExcluirComo é que se diz mesmo "indiada" em húngaro? hehehe
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