No sábado passado, dia 23 (bem atrasadinha, né?), Raquel e eu fomos conferir o novo restaurante brasileiro aqui em Budapeste, o Corcovado Brasil Étterem. Lá, encontramos mais alguns brasileiros chegando. Nos juntamos a eles e tivemos um almoço típico muito legal!
| E-D: Luciano - Raquel - Lucas - (amiga-americana-do-Lucas-cujo-nome-caiu-no-esquecimento...) - Eu e Rafael |
Estava morrendo de vontade de comer uma carne vermelha (sorry, Dri!) e fui com toda sede ao pote. Como vocês sabem, aqui os húngaros só comem carne branca, de porco ou de frango. Imaginem, então, como é para uma gaúcha não comer carne por quase quatro meses... Matei a saudade de um bom PF - feijão, arroz, bife e mandioquinha feitos por brasileiros de verdade!
Vejam só a decoração do restaurante, que mara:
O restaurante é muito legal, a comida gostosa, o ambiente aconchegante, som ambiente com MPB, a decoração é linda... MAS impliquei com uma coisinha. Vi um comercial feito para a televisão húngara por meio do Facebook e torci o nariz para as "mulatas" semi-nuas, trajadas "a caráter" e rebolando. Pelo que entendi, elas convidavam para conhecer o local, em húngaro. Só que mais uma vez, o estereótipo da mulher brasileira é jogado na cara dos estrangeiros: corpo à mostra, "ginga", festa e alegria... Preciso dizer que esse tipo de coisa atrapalha muito a vida de quem vem para a Europa para trabalhar e estudar em outras áreas (vejam bem, eu não estou dizendo que as moças do vídeo não estão trabalhando...). Segundo alguns estrangeiros com quem conversei aqui, a mulher brasileira é vista como "fácil", justamente pela imagem que o carnaval brasileiro exporta para o mundo. Aí a gente chega aqui e tem que trabalhar duro para mostrar que essa visão representa uma parcela muito pequena da população brasileira, e que há, na verdade, muitos "Brasis" dentro de um país só. Acho legal a iniciativa da comunidade brasileira (de acordo com o Rafael, que trabalha na embaixada, somos mais de 300 pessoas aqui) em montar um lugar que lembra muito a pátria amada - mas trata-se de uma memória que remete apenas à região sudeste - Rio, São Paulo -, mas acredito que a imagem que os brasileiros transmitem ao mundo poderia ser bem diferente dessa.
| A fachada... |
O restaurante é muito legal, a comida gostosa, o ambiente aconchegante, som ambiente com MPB, a decoração é linda... MAS impliquei com uma coisinha. Vi um comercial feito para a televisão húngara por meio do Facebook e torci o nariz para as "mulatas" semi-nuas, trajadas "a caráter" e rebolando. Pelo que entendi, elas convidavam para conhecer o local, em húngaro. Só que mais uma vez, o estereótipo da mulher brasileira é jogado na cara dos estrangeiros: corpo à mostra, "ginga", festa e alegria... Preciso dizer que esse tipo de coisa atrapalha muito a vida de quem vem para a Europa para trabalhar e estudar em outras áreas (vejam bem, eu não estou dizendo que as moças do vídeo não estão trabalhando...). Segundo alguns estrangeiros com quem conversei aqui, a mulher brasileira é vista como "fácil", justamente pela imagem que o carnaval brasileiro exporta para o mundo. Aí a gente chega aqui e tem que trabalhar duro para mostrar que essa visão representa uma parcela muito pequena da população brasileira, e que há, na verdade, muitos "Brasis" dentro de um país só. Acho legal a iniciativa da comunidade brasileira (de acordo com o Rafael, que trabalha na embaixada, somos mais de 300 pessoas aqui) em montar um lugar que lembra muito a pátria amada - mas trata-se de uma memória que remete apenas à região sudeste - Rio, São Paulo -, mas acredito que a imagem que os brasileiros transmitem ao mundo poderia ser bem diferente dessa.

Muito legal a dica Aline. Não esqueça de experimentar uma caipirinha feita com cachaça Ypióca! Excelente!
ResponderExcluirRodrigo.