Oi, pessoal! Cheguei no dia 07 de janeiro em Budapeste. Depois de quase 24 horas de viagem – com escalas, esperas e vôos entre Forno Porto Alegre (37ºC quando saí de lá!), Guarulhos, Amsterdã e Budapeste – desci no aeroporto Ferihegy já tirando o casacão da mala. Havia neve para todo o lado e a temperatura era de uns 2ºC! Meu professor foi me buscar e me ajudou a me instalar na pensão onde estou agora, bem no centro de Peste. (Pra quem não sabe, Budapeste é dividida em duas: o lado Buda é mais residencial, enquanto o lado Peste, mais comercial.) Sorte minha, pois seria bem difícil me localizar sem falar nada em húngaro! Fizemos uma longa caminhada para conhecer um pouco do local e de quebra já tive uma bela aula de história – e de vocabulário.
Já passei pela Váci Utca /vátsi utsa/ *, o centro do comércio húngaro, pelo Museu Nacional Húngaro (Magyar Nemzeti Múzeum), vi a famosíssima Ponte das Correntes e andei por várias ruelas aqui. Realmente o lugar é lindo! A conversa estava tão interessante que eu esqueci de tirar fotos! Shame on me!
Fui ao super, e percebi que há várias marcas conhecidas, mas com aquela escrita medonha do húngaro. Claro que para comprar algumas coisas eu tive que adivinhar pelo desenho da embalagem... mas tudo certo, vou me acostumando. Ah, o pão aqui vem com uma etiqueta colada nele para identificar a origem – uma delícia aliás!
Me surpreendi – mas achei super certo – quando, ainda no super, pedi por uma sacola e eles me cobraram 19HUF por ela. Sinal de consciência!
Falando em dinheiro, preciso dizer que toda a vez que preciso comprar algo tenho que fazer uma baita conta de cabeça para saber o quanto estou gastando. Para se ter uma ideia, 1 Euro é igual a 243,09 Forints (HUF)! Olhem que fina estampa dos moçoilos das notas:
Fui convidada para, no dia seguinte, ir a um almoço tipicamente húngaro na casa do meu professor e de sua esposa e adorei! Eles moram no lado Buda da cidade, onde havia mais neve (no lado Peste, só havia gelo, o que é um perigo para levar um belo tombo). Eles são super gentis, me explicaram várias coisas sobre a cultura local e até dividimos impressões sobre os costumes e a cultura dos dois países. A comida, aliás, é deliciosa. Os húngaros comem muita páprica, pimenta, frango e sementes como amendoim e nozes. Saí de lá carregando biscoitos e uma geleia de damasco feitos em casa!
Nesse meio tempo, já consegui aprender algumas palavras – com a pronúncia corrigida, claro. Notei que as pessoas gostam quando um estrangeiro tenta se comunicar na língua deles. Ao ir a uma floricultura (decidi levar flores para a dona da casa), agradeci com um “köszönöm” e a florista deu um belo sorriso - e não, não era de gozação dela...
Por enquanto é só, pessoal. Amanhã, segunda-feira, já começo na universidade, mas prometo arrumar tempo para registrar aqui minhas impressões e fotos dessa cidade linda!
Szia!
* a pronúncia das palavras é destacada entre barras / /.
Cunhas!!! Mto legal as experiencias...e parece bem fácil falar todas essas palavras ein!!! kkkk continue postando estamos acompanhando!!! aproveite! bj Hygor
ResponderExcluirEntão o cardápio nao foi peixe??? ahhhhhh.....hehehehe!!!Bricadeirinha..muito legal tudo.dinheirinho complicado hein!! Amanha começa tudo..uhuhu!!! Good Luck!!
ResponderExcluirBeijos!!! Nani
Hygor e Nani!
ResponderExcluirFalar não é fácil não. Fico no nível pré-iniciante. Pelo menos as pessoas gostam do esforço e fazem tudo pra entender.
Pra minha sorte, não tinha peixe, não (bem que tu queria que fosse, né? Booooo).
Mil beijos pra vocês!
Ois, estou adorando viajar contigo! Beijocas,
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