quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Szia!

Nada como iniciar um blog sobre viagem com uma saudação típica! “Szia” foi a primeira expressão que aprendi, via Google, como uma forma de aproximação com o meu co-orientador húngaro, com quem mantenho contato desde meados de 2009. Para iniciar este blog, devo contar como fui parar em Budapeste, Hungria – um país cuja língua, dizem, é a única que o diabo respeita – e por que o intitulei “Sandwich Magyar”.
A história toda começou quando me interessei em estudar fora e me aprofundar nas pesquisas em Semântica Cognitiva, uma de minhas áreas de estudo. Graças à internet, passei a me corresponder com o Professor Dr. Zoltán Kövecses, da Eötvös Loránd University, que se interessa há muito tempo pelos temas que estudo agora (emoções, cognição, metáforas e metonímias conceituais, processos inferenciais, blending conceitual, processos de conceitualização, e mais um monte de coisas que vocês, leitores, não devem estar muito interessados...), e prontamente aceitou co-orientar, ainda à distância, minha tese de doutorado. A partir de então, passei parte do ano de 2010 correndo atrás da papelada para pleitear uma bolsa na modalidade doutorado-sandwich (isto é, bolsa de estudos que permite fazer parte do doutorado fora do país por certo tempo – daí vem parte do nome do blog), e acabei conseguindo não apenas uma, mas duas bolsas: pela CAPES e pelo CNPq. Acabei optando pela segunda, que vai me dar auxílio por 5 meses no país para eu poder terminar a “bendita” tese.
O nome do blog, então, é uma brincadeira envolvendo os dois principais desafios que devo encontrar nessa experiência: cumprir todas as metas de pesquisa do programa de Doutorado-Sandwich e romper a barreira da língua Magyar.
Sintam-se à vontade para acompanhar – e comentar, please! – esses cinco meses de estadia em Budapeste! 

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