domingo, 27 de fevereiro de 2011

Shall we dance?

Prova de que não existem mesmo coincidências é a "topada" que dei na semana passada: eu estava na sala da secretária, esperando minha vez para ser atendida (e entendida, já que ela não fala inglês...) quando ouço um "obrigado". Foi instintivo buscar de onde vinha aquela expressão tão conhecida! Acabei encontrando, dessa forma, o Gabriel Santucci, brasileiro com descendência húngara que mora há 6 anos em Budapeste. A empatia foi mútua, como ocorreu com todos os conterrâneos que encontrei aqui. Gabriel me contou que participa de um grupo de danças típicas húngaras, que divulga a tradição e o folclore dentro e fora do país, e me convidou para conferir um dos ensaios.

Assim, na última quinta-feira, chamei as minhas roommates para ir junto, já que essa seria uma oportunidade maravilhosa de prestigiar a cultura húngara in locoAcabamos conhecendo também o coreógrafo e fundador desse grupo, Sándor Timár, que tentava nos explicar, por mímica, como as danças funcionavam. Elas são muito diferentes do que eu já havia visto; os dançarinos empregam força e energia nos passos, e a coreografia é composta por fortes pisadas e muitos giros. Por vezes, além de rodopiarem pelo salão, os  dançarinos ainda cantam músicas típicas. 

Éramos as únicas visitantes no local, e eu, pelo menos, me senti honradíssima pelo convite! Valeu, Gabi!

Seguem, abaixo, alguns registros dessa noite incrível:








Sándor Timár, aos 80 anos de idade,
ainda coordena as coreografias de perto com muita energia







Essa é uma foto de todos nós, no tram, de volta para casa!

Aline, Ana, Dora (uma das bailarinas do grupo), Reetta e Gabriel

As imagens abaixo foram retiradas do Google, só para mostrar como são os trajes típicos em dias de apresentação:

Clica aqui para ver a referência
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